Onde quer que estejamos no planeta, houve e haverá
sempre uma "cara" familiar lá em cima virada para nós. Alguns falam com ela, outros dedicam-lhe poemas, há quem diga que dá sorte beijar debaixo dela e outros observam-na durante anos, durante uma vida...
A Lua...
Muitos me disseram que não lhe conseguiam ver a cara. Mas acredito que um dia todos acabam por conseguir. Ontem à noite, estava o céu limpo e podia-se ver bem a Lua e Vénus. Estava só com os meus pensamentos quando ouvi de repente a vozinha da minha filha de quatro anos, afirmar com muita admiração: “A lua tem uma cara!”. É fantástico ouvir isto duma criança. É uma descoberta que muda para sempre a maneira de ver a lua, agora verá sempre a cara quando olhar para ela.
Mas porque é que vemos sempre a mesma "cara" da lua de onde quer que estejamos na Terra?
A resposta foi descoberta há poucos anos mas é simples.
Isto acontece porque o tempo que a lua demora a girar sobre si própria (Movimento de Rotação), coincide com o tempo que ela demora a completar uma volta em torno do nosso planeta (Movimento de Translação). E assim fica sempre virada para nós da mesma maneira.
Dado isto, podemos pensar que conseguimos ver 50% da Lua, mas não é verdade, os astrónomos conseguem observar cerca de 60% da superfície lunar a partir da Terra. Isto porque a órbita lunar não é um círculo perfeito, mas sim uma elipse. Assim, consoante a posição da Lua na sua órbita consegue-se ver um pouco mais além.
Mas há então uma parte da Lua que nos é totalmente desconhecida, e como não reflecte luz solar só é possível observar com sondas espaciais. Esta parte oculta só foi possível cartografar na totalidade em 1993 com a sonda "Clementine". A esse lado da Lua que não conseguimos ver, chamam: "The Dark Side of the Moon".
Mas porque é que vemos sempre a mesma "cara" da lua de onde quer que estejamos na Terra?
A resposta foi descoberta há poucos anos mas é simples.
Isto acontece porque o tempo que a lua demora a girar sobre si própria (Movimento de Rotação), coincide com o tempo que ela demora a completar uma volta em torno do nosso planeta (Movimento de Translação). E assim fica sempre virada para nós da mesma maneira.
Dado isto, podemos pensar que conseguimos ver 50% da Lua, mas não é verdade, os astrónomos conseguem observar cerca de 60% da superfície lunar a partir da Terra. Isto porque a órbita lunar não é um círculo perfeito, mas sim uma elipse. Assim, consoante a posição da Lua na sua órbita consegue-se ver um pouco mais além.
Mas há então uma parte da Lua que nos é totalmente desconhecida, e como não reflecte luz solar só é possível observar com sondas espaciais. Esta parte oculta só foi possível cartografar na totalidade em 1993 com a sonda "Clementine". A esse lado da Lua que não conseguimos ver, chamam: "The Dark Side of the Moon".
